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Patagon M&A - Saúde - Quem vai ficar com a Amil?



Uma eventual venda da UnitedHealth seria uma paisagem transformacional para os dois compradores experimentados – a Rede D'Or e a Dasa – mas também pode redesenhar a saúde como um venda do setor de suplementos como um todo.


A disputa – num momento em que as ações do setor de saúde estão perto das mínimas históricas – coloca em oposições as duas famílias mais ricas da saúde no Brasil: os Moll de um lado, e os Bueno do outro.


Na Dasa, o CEO Pedro Bueno tem a chance de quase dobrar seu negócio hospitalar em termos de leitos – hoje, a Dasa tem 16 hospitais e 3,7 mil leitos – além de dobrar a aposta em sua tese de ecossistema de saúde, que ainda enfrenta o ceticismo no mercado.


Já na Rede D'Or, que tem 63 hospitais e 10 mil leitos, Jorge Moll projetando o último filé mignon do setor e se isolando ainda mais na liderança da indústria hospitalar.


Ainda assim, a transação não será simples, já que três empresas estão localizadas no Rio e em São Paulo. O CADE deve ser um grande fator.


Para os Bueno, o negócio tem uma simbologia a mais: a família tem a chance de recomprar uma empresa criada por Edson Bueno e sua mulher Dulce Pugliese – muito provavelmente por uma especificação do valor em dólar.


Em outubro de 2012, Edson e Dulce venderam o controle da Amil para a UnitedHealth, que na época pagou R$ 10 bilhões (US$ 4,9 bi no câmbio de então) por 90% da empresa. (Os Bueno continuaram donos de 10% por mais cinco anos.)


A informação de que a UnitedHealth manda o BTG Pactual para a venda da Amil foi publicada hoje pela Agência Estado e pelo colunista Lauro Jardim pouco antes do Natal.


As conversas já acontecem meses com os principais jogadores do setor.


A Amil é um conjunto de ativos que reúne 18 hospitais e uma operadora de planos de saúde com 5,7 milhões de beneficiários. A rede de hospitais – que inclui nomes como o Hospital Samaritano e o Hospital Paulistano – tem 2,7 mil leitos.


Assumindo um valor de R$ 2 milhões por leito, somente a operação hospitalar poderia valer R$ 5,4 bilhões, sem falar num prêmio por crescimento potencial. (Além disso, como os leitos concentrados no Rio e em São Paulo, eles podem valer mais. A Mater Dei anunciou esta semana uma aquisição em Goiânia a R$ 1,6 milhão por leito.)


À primeira vista, os analistas acham que será preciso fatiar a operação para vender a empresa. Como Dasa Rede D'Or muito provavelmente têm interesse apenas nos hospitais, a operação pode repetir o playbook que a Rede D'Or e compra da Paraná Clínicas – uma operadora verticalizada dona de um hospital e uma carteira de plano de saúde.


Numa compra de saúde, a Rede D'Or ficou com hospital e em seguida passou a carteira de saúde para a SulAmérica.


Além da própria SulAmérica, os planos corporativos da Amil podem interessar à Bradesco Saúde ou à Porto Seguro.


Mas, crie um modelo de oferta acessível a sua saúde, que ofereça a oportunidade de oferecer a oferta a um modelo de oferta verticalizado de saúde, compartilhe a oportunidade de oferecer a possibilidade de oferecer um modelo verticalizado de saúde compartilhar a oportunidade de compartilhar mais.


“A Rede D'Or sabe que o que a até aqui não é o que vai nos próximos anos”, diz-la para frente nos próximos”, uma fonte do setor. “Aquele modelo de 'a operadora que alaúde' está se esgotando. Quando o Bradesco e a SulAmérica perdem clientes para as verticalizadas, isso ameaça a saúde das redes de hospitais no longo prazo.”


Neste sentido, o comprador da Amil pode escolher manter a operadora de saúde dentro de casa – verticalizando-a com seus hospitais, mas continuando a atender outros planos de saúde – dando origem a um novo player verticalizado capaz de se contrapor a Hapvida-Intermédica.


Para a UnitedHealth, a decisão de venda vem depois de uma década de surpresas desagradáveis ​​e esqueletos inesperados.


Depois de sangrar bilhões de reais com os planos de saúde individuais, a UnitedHealth pagou R$ 3 bilhões em dezembro para se livrar da carteira tóxica.


Os planos individuais têm seu reajuste regulado pela ANS, enquanto nos corporativos o reajuste é livre.

Como a ANS historicamente autoriza reajustes abaixo da chamada 'inflação médica', os planos individuais conseguem o milagre de transformar bilionários em milionários.)


Leia mais em Brazil Journal

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